terça-feira, março 24, 2009

Eu e meme. Meme e eu.

Já que tá faltando assunto (e saco) pra sentar e escrever, uma vez que um festival de ansiedades de todos-os-tipos-e-modelos me abateu nos últimos dias, vai um meme da blogosfera pra matar o tempo. Sei que é chatinho de ler, mas ninguém tá te obrigando. Ou tá???

Onde está seu celular? Sempre, sempre por perto. No momento, na mão de um ladrão sem-vergonha

E o namorado? No meu bolso que não está.

Cor do cabelo? Castanho escuro.

O que mais gosta de fazer? Pergunta relativa pra uma criatura quase-hiperativa como eu.

O que você sonhou na noite passada? Que roubavam, junto com eu celular, meus óculos Armani e o único relógio-jóia que possuo. Esses não davam pra bloquear, né?

Onde você está? A caminho de casa.

Onde você gostaria de estar agora? Em Paris.

Onde você gostaria de estar daqui a seis anos? Faço tantos planos que ainda não consegui chegar em 2015 dado o tanto de coisa que já inventei...

Onde você estava há seis anos? Voltando pra casa da mamãe.

Onde você estava na noite passada? Comprando presentes pra mim, porque eu mereço.

O que você não é? Palhaça.

O que você é? Autêntica.

Objeto de desejo? Minha Kombi vermelha e branca, modelo 1975.

O que vai comprar hoje? Folhas de papel depilatório.

Qual sua última compra? Um vestido show pra usar no aniversário e uma bandeira do Brasil pro Irmão levar pra Austrália.

A última coisa que você fez? Não dormi, com insônia.

O que você está usando? Blusa Shop 126, jeans Levis e sapatilha Arezzo.

Na TV? Nada. Trabalho em uma e já é o suficiente.

Seu cachorro? Uma é hiperativa como a mãe, o outro, passado como o pai.

Seu computador? Um notebook lindo vermelho e prata.

Seu humor? Uma beleza. Principalmente neste momento, em pleno inferno astral e na TPM. Topa um papo mais tarde?

Com saudades de alguém? Da vovó.

Seu carro? Um "Negão" sensacional que vai comigo pra todos os lugares.

Perfume que está usando? Euphoria, da Calvin Klein.

Última coisa que comeu? Filé com batata frita.

Fome de quê? De cultura geral.

Preguiça de… ? Gente sem iniciativa.

Próxima coisa que pretende comprar? Os ingressos pro show do B52's no Rio.

Seu verão? Pegando 40 graus no Rio de Janeiro. Delícia cremosa.

Ama alguém? Amo muitos alguéns.

Quando foi a última vez que deu uma gargalhada? Hoje, na hora do almoço.

Quando chorou pela última vez? Hoje, na hora do almoço.

Passo a bola pra Baratinha, pra Cacá e pra Lu.

Beijinhos "memísticos".

segunda-feira, março 09, 2009

O negócio é passar a mão


Ir a banheiros públicos se tornou um momento tenso na minha vida. Explico.
Antes de tudo você se sente na obrigação - sim, na obrigação - de colocar a mão no sensor para que um forro plástico do vaso sanitário seja trocado au-to-ma-ti-ca-men-te. Nem sentar no vaso você vai, mas troca só porque o negócio tá ali, te chamando. Acabado o serviço, fica olhando pro botão da descarga, ou melhor, pros botões, porque agora são dois: um pequeno pra sugar o xixi e outro maior, mais potente, pra sugar o cocô. Moderno isso de controlar o tanto de água, não? Apertei o pequeno e não aconteceu nada. Tive que apertar o segundo e toda a proposta de contenção de água foi por água abaixo, literalmente. E eu fiz foi xixi, viu??

Aí você vai lavar as mãos. Primeiro você tem que ficar passando as mãos na frente do sensor da torneira, com cara de idiota, pra que a água saia. Meio que fazendo aquele gesto de tatear no escuro. Conseguido isso, é a vez do sabonete líquido automático sair sozinho. Conseguiu? Beleza. Agora vai enxaguar as mãos e começa tudo de novo. E não pode se empolgar esfregando muito uma mão na outra senão sai do sensor e... a água pára de cair. Um saco isso.

Então chega a hora de enxugar as mãos. Você olha pra caixinha de papel, onde está escrito "Mãos secas com apenas uma toalha!" e aí você tá lá de novo, que nem um imbecil, passando as mãos, porque a porcaria da caixa também é automática, esperando que aquela super-e-única toalha de papel que resolverá todos os seus problemas, dê notícias de vida. Só que a tecnologia é burra! No que começa a sair papel, não pára nunca mais!! Tô falando sério!! Por mais que você tire as mãos debaixo, dance um mambo ou dê tapas na caixinha, continua cuspindo papel sem parar. Mais uma vez, a economia vai pro buraco, já que saíram umas 3 ou 4 folhas de uma vez. Entreguei pra mocinha que aguardava a vez de usar.

Em Paris fui usar um banheiro público daqueles plantados no meio da rua. Olhei pra uma caixa de ferro gigante, redonda, em que eu deveria depositar uma moedinha de 1 euro e ser feliz. Mesmo me sentindo a própria Macabéa, encarei a parada. Depositei a moeda, a porta se abriu au-to-ma-ti-ca-men-te e entrei. Na mesma velocidade que abriu, a porta se fechou comigo dentro. Beleza, não fosse o trinco pra sair de lá que nunca achei. Ou seja, já fiz o xixi super-mega-tensa pensando em como é que eu ia fazer pra ir-me embora.

Abre caixinha com sensor pra tirar o papel higiênico. Lava a mão e enxuga, com sensor também. Ok, agora eu quero ir embora e não sei como faço e então??? E então que eu rezei pra não ter uma câmera escondida lá dentro, porque eu comecei a pisar em tudo o que aparecia, tatear e apertar tudo o que tava na minha frente. Sem sucesso e trancada num banheiro, cercada de Paris por todos os lados, pensei: Deve ter algum sensor. Eis que me vi parecendo um personagem de "Ensaio Sobre a Cegueira", com as mãos passando perto de tudo, pra ver se algo acontecia!!!! Vocês não têm noção da minha tensão!!!! No meio disso tudo, lembrei que tava tão nervosa que esqueci de dar descarga no vaso sanitário. Aperto lá o botão pra fazer isso e bingo!!!! A porta do banheiro se abriu, au-to-ma-ti-ca-men-te!!! Lição de moral: em Paris, você só tem direito de ver a cidade se der descarga no vaso, viu?? Não esqueçam disso nunca!!

Agora fica a minha pergunta: tem mesmo que ser tudo automático nesse mundo?? Porque eu fico pensando... se faltar luz, ninguém faz mas nada, né??? Nem cocô direito. É, este mundo tá mesmo perdido...

Beijinhos completamente analógicos.