Milk Shake: Um clássico é sempre um clássico

segunda-feira, agosto 18, 2008

Um clássico é sempre um clássico

Oiêêê!!!

Tudo belezinha? Depois de alguns meses "matutando" uma maneira de migrar o Milk Shake pro sistema Google, consegui, enfim, fazê-lo. Este é meu novo liquidificador, onde muitos milkshakes pretendem ser batidos.

E como o blog tem cara de velho, mas estrutura de novo, alguns dos arquivos de 6 anos de postagem ficaram no endereço antigo. Por isso, se você é uma pessoa saudosa, que adoraria reler algum texto daquela época, não precisa chorar. O endereço permanece existindo, embora sem atualizações. Deu saudade, é só clicar:

www.milkshake.blogger.com.br

E já que estamos "recomeçando", aproveita e coloca logo o link desta página nos seus favoritos ou assina o feed, pra ser sempre avisado das atualizações:

http://mayramilkshake.blogspot.com/feeds/posts/default

Beijinhos com cheirinho de casa nova. Volte Sempre!

5 comentários:

Anônimo disse...: Feliz retorno! Já estava para te cobrar.
Beijo; 19 de agosto de 2008 às 11:01
Unknown disse...: Que bom que voltou! Depois da Microsoft, o Google vai dominar o mundo! Daqui a pouco vai ter operadora de telefonia, lanchonete, avião, ônibus e muito mais. O pior é que eu acho que o Paulo Otávio tá envolvido! Ou você não reparou na semelhança das logomarcas?; 20 de agosto de 2008 às 11:55
Anônimo disse...: Que bom que vc voltou, Mayra!

Bom, eu SÓ acompanho seu blog há pelo menos 5 anos... rsrs... ADORO os textos.

abs; 21 de agosto de 2008 às 00:48
LuNassif disse...: bem vinda ao mundinho blogger, amiga! agora explica prá anta aqui como funciona essa coisa de feed... hehehe
beijos!; 22 de agosto de 2008 às 05:17
Anônimo disse...: Parabéns pela "new house". E que bom que o "seu" Walita continua o mesmo! O que vale dizer que: Continuaremos a saborear os seus deliciosos "milk shakes".
Beijabraços.
Wilsonnatal; 4 de setembro de 2008 às 20:57

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Quem bate o Milk Shake

Mayra Cunha
Jornalista, publicitária, radialista e produtora de TV.

Então o médico chegou e me disse: "Você tá prontinha pra ter filhos!", como se fosse assim, como quem vai à quitanda e pede "Seu Joaquim, dá dois filhos pra viagem, por favor!". É assim não, meu bem!! Calma que tudo tem a sua hora. É só fazer trinta anos que todo mundo começa a achar que você tá desesperada.

Essa sou eu: questionadora, tagarela, agitadíssima, com um pé no chão e o outro na Lua. Mulher, amante e namorada. Pessoa apaixonada pela vida. E sem filhos, por enquanto.

Adoro literatura, erótica em particular. Ouço música como passatempo. Leio compulsivamente. De livros a bulas de remédio. Gosto também de ler ingredientes de produtos alimentícios.

Escrevo na mesma proporção que falo. Sou cinéfila viciada. Amo Felinni, Tarantino, Hitchcock e Almodóvar. Acho Godard um saco. Sou louca por pizza, sushi, comida mexicana e a omelete da minha avó, que mando buscar do Piauí.

Gosto de chocolate e tudo feito com coco. Sou mulher de forno e fogão. Adoro fazer comidinhas pros amigos e "enfeitar a noite do meu bem". Brindar com eles também. Acho lindo o barulho do "tim-tim".

Digo uma bobagem atrás da outra. Sou a rainha dos trocadilhos infames. Sonho em um dia comprar um avião só pra morar dentro e virar nômade profissional. Amo viajar.

Comecei a falar aos 9 meses de vida e não parei até hoje. Coloco alho e azeite em tudo. Tenho intolerância à lactose mas abstraio. A vida sem queijo fica muito sem graça. Meu estômago não agradece. Gosto de ir passear no Extra e no Pão de Açúcar quando não tenho nada pra fazer, só pra ver o que tem de novo no mercado. Adoro os rótulos e as embalagens. Devo ser mesmo doida. Mas tem gente pior. Acredite.

Tenho 1,58m de altura de área-muito-útil. E a língua bem afiada. Gesticulo tentando acompanhar a fala, mas às vezes fica difícil. Tenho defeitos como todo mundo. Um deles é ser intensa ao quadrado. Talvez ao cubo. Amo demais. Tenho amigos demais. Sou cercada por gente do bem. Ainda bem. Escolhi o budismo como religião, embora muitos não acreditem que eu possa um dia alcançar a iluminação. É uma eterna busca pelo interruptor. Eu não tenho pressa.

Minha mãe costuma dizer que caí num caldeirão de Red Bull quando criança, tal qual o Obelix. Tenho energia de sobra, pro que der e vier. Odeio quiabo e qualquer coisa-ou-criatura que babe. Amo o Nordeste e tudo o que vem de lá, menos as comidas terminadas em "ada" (rabada, panelada e buchada).

Tenho uma família linda e só arrumo namorados-anjos-da-guarda. Gosto de bichos mas detesto ratos. Sou capaz de escalar o Himalaia em 5 segundos se aparecer um na minha frente. Trago 3 cicatrizes no queixo por não parar quieta, um nariz meio arrebitado que faz muitos acharem que sou arrogante (as aparências enganam) e voz de aeroporto ("Em Brasília, sete horas..."). Tenho preguiça de fazer um monte de coisas e pilha pra várias outras. Apenas sucumbo.

Dou gargalhadas e fico séria nas horas erradas. Sou mais chorona que imagem de santa milagrosa em cidade pequena. Nunca engessei nenhuma parte do corpo, mas há quem jure que isso tem os dias contados. Tenho problemas com esportes, principalmente se tiverem bola no meio. Adoro uma sinuca, talvez por fingir ser uma loteria e torcer pra acertar alguma caçapa. Me divirto em qualquer lugar. Se não me divertir, é porque ainda não me concentrei 100% na proposta.

Adoro vírgulas, gosto de pontos e odeio reticências. Sofro de dislexia nos dedos e não consigo parar de digitar depois que começo, como podem ver. Em suma, sou feliz, desse jeito. Simples assim. E há quem goste. Ô, se há. Eu garanto.

Para Ler

A Festa do Bode, de Mario Vargas Llosa
A Greve do Sexo — Lisístrata, de Aristófanes
A Vênus das Peles, de Masoch
Adeus, Hemingway, de Leonardo Padura
Antes de Nascer o Mundo, de Mia Couto
Antologia Pornográfica, de Alexei Bueno
Balzac e a Costureirinha Chinesa, de Dai Sijie
Borges em/e/sobre Cinema, de Edgardo Cozarinsky
Chega de Saudade, de Ruy Castro
Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski
Decameron, de Giovanni Boccaccio
Erotica Argentina, org. Alejandra Zina
Fazer um Filme, de Federico Fellini
Incesto, de Anais Nïn
Kama Sutra ou Aforismos sobre o Amor, de Vatsyayana
Lúcia McCartney, de Rubem Fonseca
Memórias de Minhas Putas Tristes, de Gabriel García Márquez
Não Tenho Culpa que a Vida Seja Como Ela é, de Nelson Rodrigues
O Caderno, de José Saramago
O Erotismo na Idade Média, de Arnaud de La Croix
O Jogo da Amarelinha, de Julio Cortázar
O Santo e a Porca, de Ariano Suassuna
O Sofá, de Crébillon Fils
Odorico na Cabeça, de Dias Gomes
Os Cento e Vinte Dias de Sodoma, de Marquês de Sade
Os Espiões, de Luis Fernando Verissimo
Os Leopardos de Kafka, de Moacyr Scliar
Pequenos Pássaros, de Anaïs Nin
Satíricon, de Petrônio
Sexus, Plexus e Nexus, de Henry Miller
Teresa Filósofa, Anônimo Séc. XVIII
Um Filme Por Dia, textos de Antonio Moniz Vianna, org. Ruy Castro
Uma Espiã na Casa do Amor, de Anaïs Nin

Para Ver

A Fita Branca e Caché, de Michael Haneke
A Grande Arte, de Walter Salles Jr.
A Noite, de Michelangelo Antonioni
A Trapaça, de Federico Fellini
A Trilogia das Cores, de Krzysztof Kieslowski
Amantes Constantes, de Philippe Garrel
Amantes, de James Gray
Amor, Estranho Amor, de Walter Hugo Khouri
As Coisas Simples da Vida, de Edward Yang
Bom Dia, Noite, de Marco Bellocchio
Canções de Amor, de Christophe Honoré
Carandiru e Lúcio Flávio, o passageiro da agonia, de Hector Babenco
Chinatown e Repulsa ao Sexo, de Roman Polanski
Coração Selvagem, de David Lynch
Cortina de Fumaça, de Wayne Wang
Crime e Castigo, de Josel Von Sternberg
Deixa Ela Entrar, Tomas Alfredson
Dersu Usala, de Akira Kurosawa
Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha
Dez, de Abbas Kiarostami
Dolls, de Takeshi Kitano
Doutor Jivago, de David Lean
Em Paris, de Christophe Honoré
Happinness (Felicidade), de Todd Solondz
Hedwig - Rock, Amor e Traição, de John Cameron Mitchell
Kama Sutra, de Mira Nair
Ladrões de Bicicleta, de Vittorio De Sica
Lady Chatterley, de Pascale Ferran
Manderlay, de Lars Von Triers
MASH e O Jogador, de Robert Altman
Medos Privados em Lugares Públicos, de Alain Resnais
Metropolis, M. e O Vampiro de Düsseldorf, de Fritz Lang
Meu Tio, de Jacques Tati
Não Estou Lá e Longe do Paraíso, de Todd Haynes
Nós que nos Amávamos Tanto e O Baile, de Etore Scola
O Balão Branco, de Jafar Panahi
O Expresso da Meia-Noite, de Alan Parker
O Homem do Braço de Ouro, de Otto Preminger
O Jardim dos Prazeres e O Homem que Sabia Demais, do Hitchcock
O Sétimo Selo, de Ingmar Bergman
O Último Tango em Paris, de Bernardo Bertolucci
Os Amantes do Nudismo, do Copolla
Os Cafajestes e Estorvo, de Ruy Guerra
Os Incompreendidos, de François Truffaut
Outubro, de Eisenstein
Parayba, Mulher Macho, de Tizuka Yamazaki
Quanto Mais Quente Melhor, de Billy Wilder
Rocco e seus Irmãos, de Luchino Visconti
Ser e Ter, de Nicolas Philibert
Soberba, de Orson Welles
Spider e Marcas da Violência, de David Cronenberg
Subway, de Luc Besson
Um Conto de Natal, de Arnaud Desplechin
Um Cão Andaluz e Os Esquecidos, do Buñuel
Whisky, de Juan Pablo Rebella e Pablo Stoll
Z, de Costa-Gravas
Zodíaco, de David Fincher

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